Tem como efeito genético a
diminuição da heterozigose e o aumento da homozigose,
e, como efeito fenotípico, uma grande manifestação de genes recessivos, que
acabam resultando em perda de vigor, assim como a perda da variância,
à medida que aumenta o parentesco.
Em
plantas:
Endogamia
em plantas é o efeito do cruzamento natural ou artificial entre indivíduos
relacionados por ascendência, ou seja, que possuem certo grau de parentesco
entre si. Este evento vem acompanhado, principalmente, da perda de vigor e
fertilidade, ocasionando a baixa viabilidade do indivíduo em espécies de
polinização aberta (plantas alógamas). Esses efeitos da endogamia não se
aplicam às espécies que se reproduzem predominantemente por autofecundação, ou
seja, o cruzamento do indivíduo com ele próprio (plantas autógamas).
Em
espécies alógamas a reprodução ocorre preferencialmente via cruzamentos ao
acaso, sendo o pólen transportado pelo vento e/ou por outro agente polinizador
como insetos e morcegos, de forma que a descendência é composta de híbridos de
famílias de meios-irmãos (pai desconhecido) e irmãos completos (pai e mãe
conhecidos). Esses tipos de organismos desenvolveram mecanismos fisiológicos,
estruturais, espaciais e/ou temporais capazes de evitar endocruzamentos e
autofecundações.
Em
populações de espécies alógamas pode-se inferir a existência de carga genética
alta (condição na qual ocorrem alelos deletérios "“ homozigotos recessivos
"“ a encobertos nos locos em heterozigose) e freqüência máxima de locos
heterozigotos (Aa). Os efeitos da endogamia nessas populações são: manifestação
de carga genética, pois há aumento da freqüência de genes deletérios, e
diminuição simultânea da heterozigose, que pode afetar a produtividade e a
viabilidade (adaptabilidade genotípica) do indivíduo.
fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPQYAJ/endogamia-plantas#ixzz20HfQ3oZK
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