No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas
com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas sofrem do Mal de Alzheimer,
segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Em todo o mundo,
15 milhões de pessoas têm Alzheimer, doença incurável acompanhada de graves
transtornos às vítimas. Nos Estados Unidos, é a quarta causa de morte de idosos
entre 75 e 80 anos. Perde apenas para infarto,
derrame e câncer.
O Mal de Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa
que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de
trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Pode até
lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquecer que acabou de
realizar uma refeição. Com a evolução do quadro, a doença causa grande impacto
no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação,
compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos
outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.
Causas:
A causa do Alzheimer é desconhecida, mas seus
efeitos deixam marcas fortes no paciente. Normalmente, atinge a população de
idade mais avançada, embora se registrem casos em gente jovem. Os cientistas já
conseguiram identificar um componente genético do problema, só que estão longe
de uma solução.
Sintomas
de Alzheimer:
Um aspecto fundamental da doença é a manutenção do
chamado estado de alerta. A doença não reduz o estado de consciência. O
paciente responde tanto aos estímulos internos quanto aos externos. Pode
responder mal ou errado, mas está de "olho aberto", acompanhando as
pessoas e tudo o que acontece em sua volta. Muitas vezes, os sintomas mais
comuns, como a perda da memória e distúrbios de comportamento, são associados ao
envelhecimento.
Mesmo com uma aparência saudável, os portadores do
Mal de Alzheimer precisam de assistência ao longo das 24 horas do dia. O quadro
da doença evolui rapidamente, em média, por um período de cinco a dez anos. Os
pacientes, em geral, morrem nessa fase.
Diagnóstico
de Alzheimer:
Diagnosticar alguém com o Mal de Alzheimer não é
tarefa fácil. A família do idoso imagina que se trata apenas de um problema
consequente da idade avançada e não procura a ajuda de um especialista. Ao
notar sintomas da doença, o próprio portador tende a escondê-los por vergonha.
A família precisa estar atenta e, se identificar algo incomum, deve encaminhar
o idoso à unidade de saúde mais próxima, mesmo que ela não tenha um geriatra ou
um neurologista. É preciso diferenciar o esquecimento normal de manifestações
mais graves e frequentes, que são sintomas da doença. Não é porque a pessoa
está mais velha que não vai mais se lembrar do que é importante.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal_de_Alzheimer.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal_de_Alzheimer.
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