quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Extinção das espécies:

   Extinção em biologia e ecologia é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies. O momento da extinção é geralmente considerada sendo a morte do último indivíduo da espécie. Em espécies com reprodução sexuada, extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo sexo. A extinção não é um evento incomum no tempo geológico - espécies são criadas pela especiação e desaparecem pela extinção.

   Apesar de ser atualmente um fato aceito, a ideia da ocorrência de extinções durante a trajetória histórica da vida na Terra, somente recebeu adesão, após a divulgação dos trabalhos de Georges Cuvier. Este naturalista francês ao formular as leis da Anatomia Comparada possibilitou as reconstruções paleontológicas dos organismos que eram conhecidos somente na forma fóssil e que não tinham correspondentes vivos na atualidade, ou seja, extintos.

   A extinção é uma questão de escala geográfica. A extinção local é a extinção de uma população em uma determinada região e não necessariamente de toda a espécie. Isso, em biogeografia, é um fator importante no delineamento da distribuição geográfica das espécies. Eventos de vicariância e de mudanças climáticas, por exemplo, podem levar a extinção local de populações e, assim, configurar os padrões de distribuição das espécies.

   Atualmente muitos ambientalistas e governos estão preocupados com a extinção de espécies devido à intervenção humana. As causas da extinção incluem poluição, destruição do habitat, e introdução de novos predadores. Espécies ameaçadas são espécies que estão em perigo de extinção. Extintas na natureza é uma expressão usada para espécies que só existem em cativeiro.

Extinções em massa:

   Há periódicas extinções em massa, onde muitas espécies desaparecem em um período geológico de tempo. Estes são tratados com mais detalhes no artigo de eventos de extinção. O mais recente evento destes, A extinção K-T no fim do período Cretáceo, é famoso por ter eliminado os dinossauros.

   Muitos biólogos acreditam que nós estejamos atualmente nos estágios iniciais de uma extinção em massa causada pelo homem, a extinção em massa do Holoceno. E.O. Wilson, da universidade Harvard, em seu O futuro da vida ( ISBN 0679768114), estima que se continuar a atual taxa de destruição humana da biosfera, metade de todas as espécies de seres vivos estará extinta em 100 anos.

   Uma das maiores provas disso é o fato de dois fungos, espécies consideradas livres da extinção, já estarem ameaçadas.

   Não há dúvida de que a atividade humana tem aumentado o número de espécies extintas no mundo todo, entretanto, a extensão exata da extinção antrópica permanece controversa.




                                                         (Animais em extinção)



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Extin%C3%A7%C3%A3o

Um comentário:

  1. Vanessa.

    Parabéns pelo vigor intelectual, disposição e presença de espírito. Você é um exemplo notável para sua geração. Continue fazendo esse trabalho maravilhoso, você só tem a ganhar. Leia e fixe em sua consciência a máxima que segue abaixo:

    "O estudo é como um dever, uma exigência inalienável, decorrente da dignidade espiritual do indivíduo. Este conduz-nos à espiritualidade que nos dá lucidez para querermos evoluir e, para tal, adquirirmos também, intelectualidade como valor de espírito". Luís de Matos

    É isso aí Vanessa, continua "mandando bem" isso só te enriquece, tenho certeza de que você é um orgulho para seus parentes e amigos. Abc!

    Marcos Vieira Porto
    Geógrafo
    MSc. Geologia Marinha

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