Fragmentos das mandíbulas de jacarés de médio porte que
teriam vivido há 8 milhões de anos na Amazônia foram identificados por
pesquisadores da Universidade Federal do Acre (UFAC). Os fósseis haviam sido
descobertos em 1999 no município de Senador Guiomard, às margens do Rio Acre,
mas até então estavam guardados no Laboratório de Paleontologia da
universidade. Segundo o doutor em paleontologia e especialista em jacarés
fósseis Jonas Pereira de Souza Filho, que também é professor associado da UFAC,
é comum os laboratórios deterem material de campo que não é aberto nem estudado
de imediato. Uma análise mais detalhada desse animal, que tinha cerca de 2
metros, está sendo feita. O réptil assemelha-se ao atual jacaretinga (Caiman
crocodilus), que habita a região, mas a diferença é que aquele tinha um
focinho mais alongado.
O nome oficial da nova espécie ainda
está em discussão, mas deve homenagear a Amazônia. Os pesquisadores preparam
agora um artigo científico sobre a descoberta, que deve ser apresentado em
setembro durante um encontro na Argentina sobre paleontologia de vertebrados. O
passo seguinte será publicar o achado em uma revista científica.
Achado no Brasil fóssil de 238 mil
anos:
Pesquisadores encontraram no Rio Grande do Sul um fóssil quase
completo de superpredador que viveu há 238 milhões de anos.
O tecodonte prestosuchus chiniquensis possuía aproximadamente sete
metros de comprimento, pesava 900 quilos e pertence ao grupo considerado
ancestral dos dinossauros e aves.
A descoberta é importante, pois se trata do maior e mais bem
conservado esqueleto já encontrado. Com o fóssil recuperado no município de
Dona Francisca, a cerca de 260 quilômetros de Porto Alegre, será possível confirmar
se diversas outras partes já achadas pertencem a indivíduos desta espécie.
Sérgio Cabreira, da ULBRA (Universidade Luterana do Brasil)
Canoas, e Lúcio Roberto da Silva, da ULBRA Cachoeira, encontraram o fóssil há
cerca de um mês, graças às chuvas que expuseram parte do material.
Crânio de animal pré-histórico “russo” é encontrado no Brasil:
Os chamados "terápsidos" viveram há 260 milhões de anos e se
alimentavam de pequenos herbívoros.
O crânio completo encontrado tem aproximadamente 32 centímetros de comprimento
e foi visto pela primeira vez em dezembro de 2008 na região dos pampas, dentro
de uma fazenda. Depois de três anos de análises, os cientistas conseguiram
identificar a espécie do animal e a anunciaram nesta segunda.
Para os pesquisadores responsáveis pela descoberta, as comparações com os
“parentes” russos e africanos permitem estimar que o carnívoro brasileiro tivesse
3 metros de extensão, pesando mais do que um leão.
Encontrado no Sul de Brasil um fóssil de
herbívoro com dentes de sabre
Um fóssil
encontrado no sul de Brasil, que viveu faz 260 milhões de anos, é um
antepassado longínquo dos mamíferos, o que é revelado por sua complexa
estrutura dentária, que inclui caninos de 12 centímetros de longo em forma de
sabre e também um conjunto completo de molares no paladar.
Segundo
seus descobridores, entre os quais se encontra o cientista Juan Carlos Cisneros,
da universidade brasileira de Piauí (UFPI), o fóssil localizado na cidade
meridional de São Gabriel e batizado a Tiarajudens eccentricus, se alimentava
exclusivamente de folhas, e usava provavelmente os dentes de sabre para se
defender ou para brigar com outros animais da mesma espécie por alimentos,
território ou fêmeas.
“Trata de
um representante do primeiro ecossistema moderno”, expressou Cisneros em
declarações que publicou na agência brasileiro Estado. Segundo o esperto, o
sucesso de espécies como o Tiarajudens eccentricus abriu caminho à formação do
sistema atual, no que há sobre a Terra mais animais herbívoros que carnívoros.
Cisneros é
um dos autores do artigo publicado na última edição da revista americana
“Science” sobre o achado, no que participaram cientistas da Universidade
Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS) de Brasil e da Universidade de
Witsatersarand, de África.
O governo brasileiro está tentando recuperar o fóssil da tartaruga
marinha mais antiga já conhecida, que foi contrabandeado e hoje está na
Universidade de Teikyo Heisei, no Japão. Foi a partir dessa peça de 20 cm que a
espécie da Santanachelys gaffneyi "nasceu"
nos registros científicos, sendo descrita em 1998. As informações são do
jornal Folha de S. Paulo.
Os fósseis
brasileiros, muitas vezes exclusivos e bem conservados, são bons de venda em
leilões no mundo todo. Porém, muitas dessas peças são fruto de contrabando. A
saída de fósseis do Brasil sem autorização do governo é proibida desde 1942, e
o País nunca conseguiu reaver as peças levadas para fora. No entanto, há
informações de que os japoneses estariam receptivos à devolução da tartaruga. O
procurador do Ministério Público Federal do Ceará Rafael Rayol, que iniciou o
pedido formal de devolução, diz que "há uma boa expectativa".
"Mas são trâmites trabalhosos. Há muitas exigências de documentos para
provar o contrabando e pedir o retorno ao Brasil", afirma.
Equus vandonii
Esta espécie de cavalo pertence ao sub-gênero Amerhippus,
um grupo de equídeos fósseis sul-americanos. Equus (Amerhippus)vandonni, bem como todos os
representantes deste sub-gênero, se extinguiram ao final do Pleistoceno de 30 a 18 mil anos atrás. O
nome genérico significa cavalo em latim. O nome específico homenageia ao Dr.
Gabriel Vandomi de Barros, diretor do Museu Regional de Mato Grosso que doou o
material descoberto ao Museu Nacional em dezembro de 1974. Assim, os cavalos atuais (Equus
cabalus) que hoje habitam a América do Sul não são descendentes das
espécies que outrora viveram no continente sulamericano, mas sim de parentes da
América do Norte e Europa. A principal característica que distingue as espécies
do sub-gênero extintoEquus (Amerhippus) para o sub-gênero vivente Equus
(Equus) é a ausência do cartucho externo ou corneto (uma cavidade
em forma de cone comprido) na extremidade livre dos dentes incisivos
inferiores. Entretanto, a aparência geral em vida das espécies desses dois
grupos é, provavelmente, bastante parecida. Um estudo recente utilizando DNA
fóssil levantou dúvida sobre a validade do sub-gêneroEquus (Amerhippus),
que pode corresponder, na verdade, à própria espécie Equus
cabalus (cavalo
atual).
Peixe- boi
O
peixe-boi marinho (Dioplotherium allisoni) viveu há 23 milhões de anos no
nordeste do Pará. Podia chegar a sete metros de comprimento, sendo muito maior
do que os atuais peixes-boi (Trichechus inunguis), que podem atingir três
metros: e o peixe-boi marinho (Trichechus manatus), que pode chegar a quatro
metros.
Também conhecida como megatério, que significa
"grande mamífero", a preguiça gigante (Eremotherium laourillardi) era
muito lenta e vivia em bando nas savanas e bordas das florestas, alimentando-se
de folhas e brotos de árvores. Por medir , aproximadamente, seis metros e pesar
cinco toneladas, esse animal não subia em árvores. Segundo datações realizadas
pelos paleontólogos a preguiça-gigante viveu entre 1.800.000 e 11 mil anos e
foi extinta por ser presa fácil para os caçadores ágeis, que habitavam a região
naquela época. Recentemente, no município de Itaituba, no Pará, foram
encontrados fósseis de preguiças-gigantes de diferentes tamanhos, inclusive de
uma recém-nascida.
Espinossauro
O espinossauro (Spinosaurus
aegipticus) era um carnívoro bípede. Há indícios de que ele se alimentava de
grandes peixes e não só de dinossauros. Com seus 15 a 18 metros de comprimento
e seis metros de altura, pesava de seis a nove toneladas, superando o
tiranossauro rex que, segundo estudos, podia alcançar 13 metros e pesar
aproximadamente seis toneladas. O nome espinossauro quer dizer lagarto
espinhoso, por causa dos grandes espinhos, recoberto de pele, localizados no
seu dorso. Acredita-se que esses espinhos eram coloridos para chamar atenção
das fêmeas de sua espécie. Foram descobertos dentes e vértebras de
espinossauros no norte do Brasil e, também, na ilha de Cajual, no Maranhão.
Mamífero parente dos atuais elefantes, o
mastodonte (Masthodon angustidens) tinha, aproximadamente, sete toneladas e
três metros de altura. Suas presas de marfim chegavam a medir cinco metros de
comprimento. Era herbívoro e se alimentava de vegetação macia, como folhas e
ramos. Assim como a preguiça-gigante, o mastodonte foi muito perseguido pelos
primeiros habitantes da Amazônia, o que deve ter contribuído para a sua
extinção, há, aproximadamente, 10 mil anos.
Fóssil de peixe
‘europeu’ é encontrado no interior da Bahia
Pesquisadores brasileiros encontraram no interior
da Bahia fóssil de um tipo de peixe pré-histórico nativo da Europa, que nunca
tinha sido encontrado na América do Sul. A espécie inédita foi descrita em um
estudo publicado em maio pela revista científica “PLoS One”.
Esse animal já extinto viveu há cerca
de 120 milhões de anos, quando os dinossauros dominavam a Terra e a geografia
do planeta era completamente diferente. A Pangeia, continente único que existiu
até 200 milhões de anos atrás, já tinha se dividido em norte e sul, e a América
e a África estavam em processo de separação.
Nesse tempo, onde hoje fica o sertão
da Bahia, havia um lago salgado, uma faixa de mar que entrava para o
continente. Foi no município de Tucano, a 270 km de Salvador, que o fóssil
desse peixe foi encontrado.
O fóssil já havia sido coletado na
década de 1960 e mencionado em trabalhos mais antigo, mas ninguém tinha
descrito a nova espécie em uma revista científica ainda – a publicação de um
trabalho como esse é necessária para que a existência de uma espécie seja
aceita.
Nossa muito bacana , e interessante!Tenho 11 anos e preciso fazer uma pesquisa de Ciências ,e o site que mais me chamou a atenção foi o seu ! Desde pequena sou apaixonada por dinossauros , obrigada !
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirTenho um ossso pre historico o que devo fazer para conseguir pesquisas acerca deste achado
ResponderExcluirEste é o site perfeito para pequenos arqueólogos
ResponderExcluirEncontrei um fóssil de animal aqui desconhecido, dentes de 6 cm comprimento, parecendo a cabeça do Equus vandonii
ResponderExcluirParabéns!
ResponderExcluirMuito inteligente as colocações,
Estou estudando fundamentos/Evolucionismo teísta_ É a definição moderna da evolução biológica da teoria de Charles Darwin, sem falar , que ele é teista....Parabéns pelo seu trabalho continue assim , é desses que o Brasil precisa, um abraço...
Parabéns!
ResponderExcluirMuito inteligente as colocações,
Estou estudando fundamentos/Evolucionismo teísta_ É a definição moderna da evolução biológica da teoria de Charles Darwin, sem falar , que ele é teista....Parabéns pelo seu trabalho continue assim , é desses que o Brasil precisa, um abraço...