quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Conclusão do trabalho (4°bimestre):

   Com a pesquisa realizada pode-se concluir que a poluição em geral, é um problema mundial, e que afeta todos nós. Mas que, na verdade, o que falta é conscientização de zelar pelo nosso planeta, ao invés de destruí-lo.
   A poluição das águas tem sido um problema para a nossa sociedade, e é tempo de por um fim a todo o custo este assunto. Afinal, nós estamos poluindo e destruindo aqui que precisamos para a nossa sobrevivência, e se não pararmos por aqui, vamos ter sérios problemas pela frente. A água que poluímos, é a mesma que bebemos, tomamos banho, lavamos a louça, só que é passada por processos que a deixem “limpas”, mas a poluição vem sendo tão grande, que ela deixa de ter qualidade como antes. Tudo isso é lamentável, o ser humano poluir aquilo que necessita diariamente para sua sobrevivência.
   A poluição do solo, como foi pesquisado, é outro problema grave. O solo, que é tão importante para nós, vai se desgastando mais a cada dia que passa devido tanta poluição. Para nossa sorte, devido à tecnologia, existem métodos (citados no trabalho) que diminuem essa poluição.
   A poluição atmosférica, que ocorre devido à presença de gases tóxicos e partículas líquidas ou sólidas no ar, é um problema grave, pois acarreta vários outros problemas, como o efeito estufa (elevação da temperatura terrestre em virtude da presença de certos gases na atmosfera) e a chuva ácida (chuva com presença de dióxido de carbono na atmosfera), que são bastante preocupantes pelo fato de que esses poluentes causam sérios danos à saúde como problemas respiratórios, alergias, lesões degenerativas no sistema nervoso ou em órgãos vitais e até câncer. Mas que, infelizmente, o ser humano vêm fazendo mais e mais, sem se quer olhar as consequências.
   Outro assunto pesquisado foi sobre os recursos renováveis e os não-renováveis. Aprendemos que os recursos renováveis é tudo que se possa renovar, como o vento, os mares, as árvore, dentre outras coisas. Já os não- renováveis são aqueles que levam muito tempo para se formar novamente. Os mais conhecidos são o carvão e o petróleo, isso porque eles levam milhões de anos para se formarem. O que achamos de extrema importância foram os renováveis como o vento estão sendo usados para produzir eletricidade.
   Em relação a extinção de espécies, é um fato bem crescente, que conta com a maior ajuda do ser humano.  As espécies vão desaparecendo e vai chegar uma hora que todas vão sumir, mas infelizmente o ser humano continua a caçar essas espécies e o problema vai se agravando. Mas, essa causa se deve também pela  poluição, destruição do habitat.
   Para finalizar, esse trabalho foi de grande importância, aprendemos mais sobre esses tipos de poluições, que para eliminá-las temos que contar com a ajuda da sociedade, que é o mais difícil, pois grande parte não estão nem aí para esses problemas, e continuam a se manifestar poluindo mais e mais.
E a extinção das espécies, que também é um problema sério e vem se agravando cada vez mais. Em relação aos recursos renováveis e não-renováveis, são de extrema importância e todos deveriam aprofundar-se mais sobre esses assuntos, que foram excelentes para nossa aprendizagem.

Recursos renováveis e não-renováveis:


Recursos Renováveis:

   A energia renovável é a energia que vem de recursos naturais como solventochuvamarés e energia geotérmica, que são recursos renováveis (naturalmente reabastecidos). Em 2008, cerca de 19% do consumo mundial de energia veio de fontes renováveis, com 13% provenientes da tradicional biomassa, que é usada principalmente para aquecimento, e 3,2% a partir da hidroeletricidade. Novas energias renováveis (pequenas hidrelétricas, biomassa, eólica, solar, geotérmica e biocombustíveis) representaram outros 2,7% e este percentual está crescendo muito rapidamente. A percentagem das energias renováveis na geração de eletricidade é de cerca de 18%, com 15% da eletricidade global vindo de hidrelétricas e 3% de novas energias renováveis.
   A energia do Sol é convertida de várias formas para formatos conhecidos, como a biomassa (fotossíntese), a energia hidráulica (evaporação), a eólica (ventos) e a fotovoltaica, que contêm imensa quantidade de energia, e que são capazes de se regenerar por meios naturais.
   A geração de energia eólica está crescendo à taxa de 30% ao ano, com uma capacidade instalada a nível mundial de 157,9 mil megawatts (MW) em 2009, e é amplamente utilizada na Europa, Ásia e nos Estados Unidos. No final de 2009, as instalações fotovoltaicas (PV) em todo o globo ultrapassaram 21.000 MW e centrais fotovoltaicas são populares na Alemanha e na Espanha. Centrais de energia térmica solar operam nos Estados Unidos e Espanha, sendo a maior destas a usina de energia solar do Deserto de Mojave, com capacidade de 354 MW.
   A maior instalação de energia geotérmica do mundo é The Geysers, na Califórnia, com uma capacidade nominal de 750 MW. O Brasil tem um dos maiores programas de energia renovável no mundo, envolvendo a produção de álcool combustível a partir da cana de açúcar, e atualmente o etanol representa 18% dos combustíveis automotivos do país.  O etanol combustível também é amplamente disponível nos Estados Unidos.

Exemplos de fontes de energia renovável:
- O Solenergia solar
- O ventoenergia eólica
- Os rios e correntes de água doceenergia hidráulica
- Os mares e oceanosenergia maremotriz
- As ondas: energia das ondas
- A matéria orgânica: biomassabiocombustível
- O calor da Terra: energia geotérmica
- Água salobraenergia azul
- O hidrogênio: energia do hidrogênio
- Energia da fissão
- Energia da fusão
   As energias renováveis são consideradas como energias alternativas ao modelo energético tradicional, tanto pela sua disponibilidade (presente e futura) garantida (diferente dos combustíveis fósseis que precisam de milhares de anos para a sua formação) como pelo seu menor impacto ambiental.

Fontes de energia:
- Biomassa: utiliza matéria de origem vegetal para produzir energia (bagaço de cana-de-açúcar, álcool, madeira, palha de arroz, óleos vegetais etc).
- Energia solar: utiliza os raios solares para gerar energia oferece vantagens como: não polui, é renovável e existe em abundância. A desvantagem é que ainda não é viável economicamente, os custos para a sua obtenção superam os benefícios.
- Energia eólica: é a energia gerada através da força do vento captado por aero geradores. Suas vantagens são: é abundante na natureza intenso e regular e produz energias a preços relativamente competitivos.
- Etanol: é produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar, do eucalipto e da beterraba. Como energia pode ser utilizado para fazer funcionar motores de veículos ou para produzir energia eléctrica. Suas vantagens são: é uma fonte renovável e menos poluidora que a gasolina.
- Biodiesel: o biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclo diesel. Vantagens: é renovável, não é poluente. Desvantagem:  existe o esgotamento do solo.

Recursos Não-Renováveis:

   Recursos naturais que uma vez consumidos, não podem ser repostos, pela natureza, num espaço de tempo razoável, comparativamente à escala da vida humana. São produtos resultantes de processos extremamente lentos da litosfera. Tanto os combustíveis fósseis como os minerais metálicos e não metálicos são considerados não renováveis, porque a sua capacidade de se renovarem é muito reduzida comparada com a utilização que deles fazemos.    As reservas destes recursos, ao ritmo que estão a ser utilizadas, irão ser esgotadas num futuro não muito longínquo.
   As energias não renováveis são atualmente as mais utilizadas, como o petróleo, o carvão e o gás natural. A sua combustão liberta dióxido carbono (CO2) para a atmosfera, causando o aumento do Efeito de Estufa, característico do nosso planeta, originando consequentemente um fenômeno designado por Aquecimento Global.

Fontes de energia não renovável:
   Atualmente, a procura de energia assenta fundamentalmente nas fontes de energia não renováveis, as quais têm tecnologia difundida, mas possuem um elevado impacte ambiental.
   Importa inverter esta tendência, tornando o seu consumo mais eficiente e substituindo-o gradualmente por energias renováveis limpas. Exemplos de Fontes de Energias não Renováveis:
- Energia Do Carvão;
- Energia do Petróleo;
- Energia do Gás Natural;
- Energia do Urânio.
   Mas antes de se transformar em calor, frio, movimento ou luz, a energia sofre um percurso mais ou menos longo de transformação, durante o qual uma parte é desperdiçada e a outra, que chega ao consumidor, nem sempre é devidamente aproveitada.





Fontes: http://grupopaineis.googlepages.com/recursosrenováveis

http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_renov%C3%A1vel

Extinção das espécies:

   Extinção em biologia e ecologia é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies. O momento da extinção é geralmente considerada sendo a morte do último indivíduo da espécie. Em espécies com reprodução sexuada, extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo sexo. A extinção não é um evento incomum no tempo geológico - espécies são criadas pela especiação e desaparecem pela extinção.

   Apesar de ser atualmente um fato aceito, a ideia da ocorrência de extinções durante a trajetória histórica da vida na Terra, somente recebeu adesão, após a divulgação dos trabalhos de Georges Cuvier. Este naturalista francês ao formular as leis da Anatomia Comparada possibilitou as reconstruções paleontológicas dos organismos que eram conhecidos somente na forma fóssil e que não tinham correspondentes vivos na atualidade, ou seja, extintos.

   A extinção é uma questão de escala geográfica. A extinção local é a extinção de uma população em uma determinada região e não necessariamente de toda a espécie. Isso, em biogeografia, é um fator importante no delineamento da distribuição geográfica das espécies. Eventos de vicariância e de mudanças climáticas, por exemplo, podem levar a extinção local de populações e, assim, configurar os padrões de distribuição das espécies.

   Atualmente muitos ambientalistas e governos estão preocupados com a extinção de espécies devido à intervenção humana. As causas da extinção incluem poluição, destruição do habitat, e introdução de novos predadores. Espécies ameaçadas são espécies que estão em perigo de extinção. Extintas na natureza é uma expressão usada para espécies que só existem em cativeiro.

Extinções em massa:

   Há periódicas extinções em massa, onde muitas espécies desaparecem em um período geológico de tempo. Estes são tratados com mais detalhes no artigo de eventos de extinção. O mais recente evento destes, A extinção K-T no fim do período Cretáceo, é famoso por ter eliminado os dinossauros.

   Muitos biólogos acreditam que nós estejamos atualmente nos estágios iniciais de uma extinção em massa causada pelo homem, a extinção em massa do Holoceno. E.O. Wilson, da universidade Harvard, em seu O futuro da vida ( ISBN 0679768114), estima que se continuar a atual taxa de destruição humana da biosfera, metade de todas as espécies de seres vivos estará extinta em 100 anos.

   Uma das maiores provas disso é o fato de dois fungos, espécies consideradas livres da extinção, já estarem ameaçadas.

   Não há dúvida de que a atividade humana tem aumentado o número de espécies extintas no mundo todo, entretanto, a extensão exata da extinção antrópica permanece controversa.




                                                         (Animais em extinção)



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Extin%C3%A7%C3%A3o

sábado, 13 de outubro de 2012

Poluição do ar:


A poluição do ar é caracterizada pela presença de gases tóxicos e partículas líquidas ou sólidas no ar.
Os escapamentos dos veículos, as chaminés das fábricas, as queimadas estão constantemente lançando no ar grandes quantidades de substâncias prejudiciais à saúde.
As causas da Poluição Atmosférica:
Nos grandes centros urbanos e industriais tornam-se frequentes os dias em que a poluição atinge níveis críticos.
Os escapamentos dos veículos automotores emitem gases como o monóxido (CO) e o dióxido de carbono (CO2 ), o óxido de nitrogênio (NO), o dióxido de enxofre (SO2) e os hidrocarbonetos. As fábricas de papel e cimento, indústrias químicas, refinarias e as siderúrgicas emitem óxidos sulfúricos, óxidos de nitrogênio, enxofre, partículas metálicas (chumbo, níquel e zinco) e substâncias usadas na fabricação de inseticidas.
Todos esses poluentes são resultantes das atividades humanas e são lançados na atmosfera.
Os efeitos:
A emissão excessiva de poluentes tem provocado sérios danos à saúde como problemas respiratórios (Bronquite crônica e asma), alergias, lesões degenerativas no sistema nervoso ou em órgãos vitais e até câncer. Esses distúrbios agravam-se pela ausência de ventos e no inverno com o fenômeno da inversão térmica (ocorre quando uma camada de ar frio forma uma parede na atmosfera que impede a passagem do ar quente e a dispersão dos poluentes). 
Os danos não se restringem à espécie humana. Toda a natureza é afetada. A toxidez do ar ocasiona a destruição de florestas, fortes chuvas que provocam a erosão do solo e o entupimento dos rios. 
No Brasil, dois exemplos de cidades totalmente poluídas são Cubatão e São Paulo. 
Os principais impactos ao meio ambiente são a redução da camada de ozônio, o efeito estufa e a precipitação de chuva ácida. 
A redução da Camada de Ozônio:
A camada de ozônio protege a terra dos raios ultravioleta do sol, que são extremamente prejudiciais à vida. Ela está situada na faixa de 15 e 50 km de altitude. 
Os CFCs (clorofluorcarbonos) são compostos altamente nocivos a este escudo natural da terra. O CFC é uma mistura de átomos de cloro e carbono. Presentes no ar poluído, o CFC é transportado até elevadas altitudes quando é bombardeado pelos raios solares ocasionando a separação do cloro e do carbono. O cloro, por sua vez, tem a capacidade de destruir as moléculas de ozônio. Basta um átomo de cloro para destruir milhares de moléculas de ozônio (O) formando um buraco, pelo qual, os raios UV passam chegando a atingir a superfície terrestre.
A redução do ozônio contribui para o efeito estufa.
Efeito Estufa:

O efeito estufa é o aquecimento da Terra, ou seja, é a elevação da temperatura terrestre em virtude da presença de certos gases na atmosfera. Esses gases permitem que a luz solar atinja a superfície terrestre, mas bloqueia e enviam de volta parte da radiação infravermelha (calor) irradiada pela Terra.
O principal agente causador do efeito estufa é o gás carbônico (CO2 ) resultante da combustão do carvão, lenha e petróleo. 
Esse efeito é semelhante à dos vidros fechados de um carro exposto ao sol. O vidro permite a passagem dos raios solares, acumulando calor no interior do veículo, que fica cada vez mais quente. 
As consequências desse fenômeno são catastróficas como o aquecimento e a alteração do clima favorecendo a ocorrência de furacões, tempestades e até terremotos; ou o degelo das calotas polares, aumentando o nível do mar e inundando regiões litorâneas; ou afetando o equilíbrio ambiental com o surgimento de epidemias.
Chuva Ácida:
A chuva ácida é uma das principais conseqüências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida. 
Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países. 
O solo se empobrece, a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corroídos, aos poucos, pela chuva ácida.

Fontes: 

Poluição do solo:

   O solo é um corpo vivo, de grande complexidade e muito dinâmico. Tem como componentes principais a fase sólida (matéria mineral e matéria orgânica), e a água e o ar na designada componente "não sólida". O solo DEVE ser encarado como uma interface entre o ar e a água (entre a atmosfera e a hidrosfera), sendo imprescindível à produção de biomassa. Assim, o solo não é inerte, o mero local onde assentamos os pés, o simples suporte para habitações e outras infraestruturas indispensáveis ao Homem, o seu "caixote do lixo"!. Sempre que lhe adicionamos qualquer substância estranha, estamos a poluir o solo e, direta ou indiretamente, a água e o ar.

   O uso da terra para centros urbanos, para as atividades agrícola, pecuária e industrial tem tido como consequência elevados níveis de contaminação. De fato, aos usos referidos associam-se, geralmente, descargas acidentais ou voluntárias de poluentes no solo e águas, deposição não controlada de produtos que podem ser resíduos perigosos, lixeiras e/ou aterros sanitários não controlados, deposições atmosféricas resultantes das várias atividades, etc. Assim, ao longo dos últimos anos, têm sido detectados numerosos casos de contaminação do solo em zonas, quer urbanas, quer rurais.
   A contaminação do solo tem-se tornado uma das preocupações ambientais, uma vez que, geralmente, a contaminação interfere no ambiente global da área afetada (solo, águas superficiais e subterrâneas, ar, fauna e vegetação), podendo mesmo estar na origem de problemas de saúde pública.

  Regra geral, a contaminação do solo torna-se problema quando:

- há uma fonte de contaminação;
- há vias de transferência de poluentes que viabilizam o alargamento da área contaminada;
- há indivíduos e bens ameaçados por essa contaminação.
O problema pode ser resolvido por:
- remoção dos indivíduos e/ou bens ameaçados;
- remoção da fonte de poluição;
- bloqueamento das vias de transferência (isolamento da área).

Tecnologias de Tratamento:
   A Fig. 1 sistematiza os métodos e técnicas disponíveis para tratamento de solos contaminados. As técnicas "on/off site" exigem a extração, por escavação, do solo contaminado. O solo extraído pode ser tratado no local ("on-site") ou em estações de tratamento ("off site"), sendo depois reposto no local de origem ou noutro para outros fins, depois de descontaminado.
   Com a tecnologia disponível atualmente, uma parte dos solos contaminados ainda não é ou é problematicamente descontaminável, devido a problemas de ordem vária como: emissões gasosas de alto risco, concentrações residuais inaceitavelmente elevadas e/ou produção de grandes quantidades de resíduos contaminados. Isto é particularmente verdade para solos poluídos com hidrocarbonetos aromáticos halogenados e/ou metais pesados, bem como com solos contendo elevada percentagem de finos.
   Para além destes aspectos, algumas das técnicas utilizadas envolvem elevados custos de tratamento. Dos diferentes métodos de descontaminação do solo (biológicos ou não biológicos), apenas os biológicos e a incineração permitem a eliminação ambiental dos poluentes orgânicos, através da sua mineralização.




Poluição da água:


   A água, considerada o solvente universal, é de extrema importância para a vida de todas as espécies, sendo responsável pelo transporte de nutrientes, considerada regulador de temperatura corporal, entre outros fatores.

   Porém, apesar de todos os aspectos benéficos proporcionados pela água, o homem tem modificado drasticamente a qualidade desse recurso natural. O lançamento de efluentes industriais, agrícolas (pesticidas e fertilizantes químicos), de lixo e de esgoto doméstico são os principais responsáveis pela poluição das águas.

   Quando um copo-d’água recebe essas substâncias sem o devido tratamento, ocorre a alteração da composição química da água, fato que prejudica a sua qualidade. O lençol freático (água subterrânea) também é poluído, pois ocorre a infiltração dessa água contaminada.
   O esgoto doméstico, composto basicamente de fezes humanas e restos de comidas, é rico em nitrogênio, causando a morte de várias espécies aquáticas. Outro aspecto negativo é que esse esgoto possui uma grande quantidade de bactérias que podem causar diversos tipos de doenças: diarreia, cólera, etc.

   Uma forma de minimizar esse problema é através dos serviços de saneamento ambiental, que incluem a coleta e o tratamento de lixo e de esgoto. Porém, a ausência desse serviço é muito grande em vários países. No Brasil, por exemplo, mais da metade do esgoto é lançado em rios, lagos e no mar sem passar por um tratamento adequado.

   Também é importante que haja fiscalização nas indústrias, redução na utilização de produtos químicos na mineração e na agricultura, além da conscientização da população para a importância de se preservar o bem natural mais precioso da vida, a água.
   A poluição das águas causa grave problemas de saúde para o homem. Para cada real investido em saneamento básico, economizam-se cinco reais com medicina curativa (OMS, 2005). Ainda segundo a OMS, 80% das doenças e 65% das internações hospitalares são provenientes de problemas relacionados a doenças de veiculação hídrica (cólera, disenteria, hepatite, intoxicação alimentar entre outras).

   O lançamento de efluentes sem tratamento ou com tratamento inadequado num rio, prejudica consideravelmente o abastecimento público (abastecimento de água potável), da cidade a jusante, sendo que em alguns casos, a água captada nada mais é do que esgoto diluído no rio, aumentando consideravelmente o custo do tratamento ou forçando a captação de água de outro recurso hídrico.

   A infiltração de esgotos contribui para a poluição do lençol freático e aquíferos, impossibilitando ou dificultando seu uso para abastecimento público.

   A poluição de um recurso hídrico compromete também sua navegação (crescimento de macrofilas pelo excesso de nutrientes), a agricultura que será irrigada por suas águas (contaminação por microrganismos e compostos químicos), recreação (impossibilidade de ter contato com a “água”), apreciação estética (matérias flutuantes, odor desagradável), o equilíbrio ecológico (falta de oxigênio, falta de luz, seleção de organismos resistentes à poluição) entre outros.

As causas mais frequentes de poluição dos corpos hídricos são:
- Lançamento de efluentes domésticos, industriais e comerciais sem tratamento adequado.
- Os aterros sanitários, aterro controlado ou lixão. Essa forma convencional de destino do lixo compromete a qualidade não só da água como também do ar (emissão de gases). A água pode ser contaminada pelo despejo indiscriminado do lixiviado de aterro (líquido formado no depósito de lixo) ou infiltração desse no lençol freático ou aquífero.
- Chuvas que lavam a atmosfera e as superfícies por onde escoam, carreando os poluentes e contaminantes para o corpo receptor. Dependendo do lugar, a poluição difusa pode exercer maior ou menor importância no processo de poluição/contaminação das águas. Como exemplo de poluição difusa temos a água de drenagem urbana, água superficiais de agricultura e lavagem da atmosfera nas proximidades de indústria emissora de gases tóxicos.

domingo, 23 de setembro de 2012

Conclusão do trabalho:


   Essas pesquisas feitas mostraram o quanto que os fósseis (registros arqueológicos deixados no solo ou no subsolo de milhões/bilhões de anos atrás) são importantes para descobrir como era a maneira que aqueles primitivos viviam. No Brasil, existem centenas deles, dentre eles, estão de plantas, como as cicas, de animais, como o de um jacaré que viveu há Oito milhões de anos que foi encontrado no acre, dentre outros vestígios. A pesquisa mais interessante foi sobre os dinossauros, existiram centenas deles, e aqui no Brasil foram encontradas pegadas fossilizadas descobertas em um município da Paraíba.
   Foi pesquisado também sobre os fósseis de algumas plantas, como as Glossopteris que são consideradas um fóssil guia mundial; tem a Hepática moderna, que foi descoberta no Noroeste da Argentina; e as cicas que são da época dos dinossauros.
   Em relação à evolução humana, ela começou com os primatas, logo em seguida vieram os Hominoides, os Hominídeos, os Homo habilis, os Homo erectus, o Homem de Neandertal, e por fim, a nossa espécie Homo sapiens.    O mais importante de se lembrar sobre essa evolução, é que ela é dava através da seleção natural, segundo Darwin.
   Sobre a vida na história geológica, foi pesquisado sobre a pangeia, (toda Terra) que foi formulada por Wegener, e que  neste período geológico era um continente banhado por um único oceano, o Pantalassa. A ciência geológica calcula a idade da Terra  em torno de 4 a 5 bilhões de anos, e há 3,9 bilhões de anos, ocorreu o resfriamento dos metais pesados que existiam em alta temperatura na superfície do nosso planeta, gerando a crosta terrestre.
   Para concluir, esse trabalho foi de grande importância para conhecer a nossa origem, e as evoluções que vieram ao longo dos anos, e também conhecer mais sobre fósseis, que nos ajudam a conhecer os hábitos e tipos e seres que viviam nas épocas passadas.

Evolução humana:


   Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a idéia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.
   Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é aceita pela maioria dos cientistas.
   Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de   cinco anos ao redor do mundo organizada pela Marinha britânica.
   Em 1836, de volta  à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies através da seleção natural, livro publicado em 1859.
   A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução foi a idéia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.
   No caso das girafas, ele imaginou que, antigamente, haveria animais de pescoço curto e pescoço longo.    Com a oferta mais abundante de alimentos no alto das árvores, as girafas de pescoço longo tinham mais chance de sobreviver, de se reproduzir e assim transmitir essa característica favorável aos descendentes. A seleção natural nada mais é, portanto, do que o resultado da transmissão hereditária dos caracteres que melhor adaptam uma espécie ao meio ambiente. [...]
   A idéia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores  descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.


As etapas da evolução humana:

Primatas: Os mais antigos viveram há cerca de 70 milhões de anos. Esses mamíferos de pequeno porte habitavam as árvores das florestas e alimentavam-se de olhas e insetos.




Hominoides: São primatas que viveram entre aproximadamente 22 e 14 milhões de anos atrás. O procônsul, que tinha o tamanho de um pequeno gorila, habitava em árvores, mas também descia ao solo; era quadrúpede, isto é, locomovia-se sobre as quatro patas. Descendente do procônsul, okenyapiteco às vezes endireitava o corpo e se locomovia sobre as patas traseiras.





Hominídeos: Família que inclui o gênero australopiteco e também o gênero humano. O australopiteco afarense, que viveu há cerca de 3 milhões de anos, era um pouco mais alto que o chimpanzé. Já caminhava sobre os dois pés e usava longos braços se pendurar nas  árvores. Mais alto e pesado, oaustralopiteco africano viveu entre 3 milhões e 1 milhão de anos. Andava ereto e usava as mãos para coletar frutos e atirar pedras para abater animais.


Homo habilis: Primeiro hominídeo do gênero Homo. Viveu por volta de 2 milhões de anos a 1,4 milhões de anos atrás. Fabricava instrumentos simples de pedra, construía cabanas e, provável,ente, desenvolveu, uma linguagem rudimentar. Seus vestígios só foram encontrados na África.




Homo erectus: Descente do Homo habilis, viveu entre 6 milhões de anos e 150 mil anos atrás. Saiu da África, alcançando a Europa, a Ásia e a Oceania. Fabricava instrumentos de pedra mais complexos e cobria o corpo com  peles de animais. Vivia em grupos de vinte a trinta membros e utilizava uma linguagem mais sofisticada. Foi o descobridor do fogo.




Homem de Neandertal: 
Provável descendente do Homo erectus, viveu há cerca de 200 mil a 30 mil anos. Habilidoso, criou muitas ferramentas e fabricava armas e abrigos com ossos de animais. Enterrava os mortos nas cavernas, com flores e objetos. Conviveu com os primeiros homens modernos e desapareceu por motivos até hoje desconhecidos.



Homo sapiens:  Descendente do Homo erectus, surgiu entre 100 mil e 50 mil anos atrás. Trata-se do homem moderno. Espalhou-se por toda a Terra, deixando variados instrumentos de pedra, osso e marfim. Desenvolveu a pintura e a escultura.



quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Fósseis de animais encontrados no Brasil:

Fósseis de jacaré que viveu há Oito milhões de anos são achados no Acre:

   Fragmentos das mandíbulas de jacarés de médio porte que teriam vivido há 8 milhões de anos na   Amazônia foram identificados por pesquisadores da Universidade Federal do Acre (UFAC). Os fósseis haviam sido descobertos em 1999 no município de Senador Guiomard, às margens do Rio Acre, mas até então estavam guardados no Laboratório de Paleontologia da universidade. Segundo o doutor em paleontologia e especialista em jacarés fósseis Jonas Pereira de Souza Filho, que também é professor associado da UFAC, é comum os laboratórios deterem material de campo que não é aberto nem estudado de imediato. Uma análise mais detalhada desse animal, que tinha cerca de 2 metros, está sendo feita. O réptil assemelha-se ao atual jacaretinga (Caiman crocodilus), que habita a região, mas a diferença é que aquele tinha um focinho mais alongado.
   O nome oficial da nova espécie ainda está em discussão, mas deve homenagear a Amazônia. Os pesquisadores preparam agora um artigo científico sobre a descoberta, que deve ser apresentado em setembro durante um encontro na Argentina sobre paleontologia de vertebrados. O passo seguinte será publicar o achado em uma revista científica.

   Em 1986, foi localizada no Acre a peça mais completa do jacaré gigante Purussaurus brasiliensis, um dos maiores predadores que já viveu na Amazônia. Além disso, o estado é uma importante fonte de informações pré-históricas: nele já foram identificados quase 300 geoglifos, desenhos no solo que podem ter sido feitos por civilizações antigas.


Achado no Brasil fóssil de 238 mil anos:

   Pesquisadores encontraram no Rio Grande do Sul um fóssil quase completo de superpredador que viveu há 238 milhões de anos.
   O tecodonte prestosuchus chiniquensis possuía aproximadamente sete metros de comprimento, pesava 900 quilos e pertence ao grupo considerado ancestral dos dinossauros e aves.
   A descoberta é importante, pois se trata do maior e mais bem conservado esqueleto já encontrado. Com o fóssil recuperado no município de Dona Francisca, a cerca de 260 quilômetros de Porto Alegre, será possível confirmar se diversas outras partes já achadas pertencem a indivíduos desta espécie.
   Sérgio Cabreira, da ULBRA (Universidade Luterana do Brasil) Canoas, e Lúcio Roberto da Silva, da ULBRA Cachoeira, encontraram o fóssil há cerca de um mês, graças às chuvas que expuseram parte do material.

Crânio de animal pré-histórico “russo” é encontrado no Brasil:

   O crânio de um ancestral dos mamíferos só encontrados antes em terras russas e africanas foi descoberto em São Gabriel, no Rio Grande do Sul, anunciaram cientistas brasileiros nesta segunda-feira (16). O fóssil é o primeiro descoberto na região de um carnívoro terrestre que teria vivido na América do Sul durante a Era Paleozoica – entre 540 milhões e 250 milhões de anos atrás.


   Os chamados "terápsidos" viveram há 260 milhões de anos e se alimentavam de pequenos herbívoros.
O crânio completo encontrado tem aproximadamente 32 centímetros de comprimento e foi visto pela primeira vez em dezembro de 2008 na região dos pampas, dentro de uma fazenda. Depois de três anos de análises, os cientistas conseguiram identificar a espécie do animal e a anunciaram nesta segunda.
Para os pesquisadores responsáveis pela descoberta, as comparações com os “parentes” russos e africanos permitem estimar que o carnívoro brasileiro tivesse 3 metros de extensão, pesando mais do que um leão.


Encontrado no Sul de Brasil um fóssil de herbívoro com dentes de sabre



   Um fóssil encontrado no sul de Brasil, que viveu faz 260 milhões de anos, é um antepassado longínquo dos mamíferos, o que é revelado por sua complexa estrutura dentária, que inclui caninos de 12 centímetros de longo em forma de sabre e também um conjunto completo de molares no paladar.
   Segundo seus descobridores, entre os quais se encontra o cientista Juan Carlos Cisneros, da universidade brasileira de Piauí (UFPI), o fóssil localizado na cidade meridional de São    Gabriel e batizado a Tiarajudens eccentricus, se alimentava exclusivamente de folhas, e usava provavelmente os dentes de sabre para se defender ou para brigar com outros animais da mesma espécie por alimentos, território ou fêmeas.
“Trata de um representante do primeiro ecossistema moderno”, expressou Cisneros em declarações que publicou na agência brasileiro Estado. Segundo o esperto, o sucesso de espécies como o Tiarajudens eccentricus abriu caminho à formação do sistema atual, no que há sobre a Terra mais animais herbívoros que carnívoros.
   Cisneros é um dos autores do artigo publicado na última edição da revista americana “Science” sobre o achado, no que participaram cientistas da Universidade Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS) de Brasil e da Universidade de Witsatersarand, de África.



   O governo brasileiro está tentando recuperar o fóssil da tartaruga marinha mais antiga já conhecida, que foi contrabandeado e hoje está na Universidade de Teikyo Heisei, no Japão. Foi a partir dessa peça de 20 cm que a espécie da Santanachelys gaffneyi "nasceu" nos registros científicos, sendo descrita em 1998. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
   Os fósseis brasileiros, muitas vezes exclusivos e bem conservados, são bons de venda em leilões no mundo todo. Porém, muitas dessas peças são fruto de contrabando. A saída de fósseis do Brasil sem autorização do governo é proibida desde 1942, e o País nunca conseguiu reaver as peças levadas para fora. No entanto, há informações de que os japoneses estariam receptivos à devolução da tartaruga. O procurador do Ministério Público Federal do Ceará Rafael Rayol, que iniciou o pedido formal de devolução, diz que "há uma boa expectativa". "Mas são trâmites trabalhosos. Há muitas exigências de documentos para provar o contrabando e pedir o retorno ao Brasil", afirma.

Equus vandonii



   Esta espécie de cavalo pertence ao sub-gênero Amerhippus, um grupo de equídeos fósseis sul-americanos. Equus (Amerhippus)vandonni, bem como todos os representantes deste sub-gênero, se extinguiram ao final do Pleistoceno de 30 a 18 mil anos atrás. O nome genérico significa cavalo em latim. O nome específico homenageia ao Dr. Gabriel Vandomi de Barros, diretor do Museu Regional de Mato Grosso que doou o material descoberto ao Museu Nacional em dezembro de 1974. Assim, os cavalos atuais (Equus cabalus) que hoje habitam a América do Sul não são descendentes das espécies que outrora viveram no continente sulamericano, mas sim de parentes da América do Norte e Europa. A principal característica que distingue as espécies do sub-gênero extintoEquus (Amerhippus) para o sub-gênero vivente Equus (Equus) é a ausência do cartucho externo ou corneto (uma cavidade em forma de cone comprido) na extremidade livre dos dentes incisivos inferiores.     Entretanto, a aparência geral em vida das espécies desses dois grupos é, provavelmente, bastante parecida. Um estudo recente utilizando DNA fóssil levantou dúvida sobre a validade do sub-gêneroEquus (Amerhippus), que pode corresponder, na verdade, à própria espécie Equus cabalus (cavalo atual).

Peixe- boi

   O peixe-boi marinho (Dioplotherium allisoni) viveu há 23 milhões de anos no nordeste do Pará. Podia chegar a sete metros de comprimento, sendo muito maior do que os atuais peixes-boi (Trichechus inunguis), que podem atingir três metros: e o peixe-boi marinho (Trichechus manatus), que pode chegar a quatro metros.




Preguiças Gigantes



   Também conhecida como megatério, que significa "grande mamífero", a preguiça gigante (Eremotherium laourillardi) era muito lenta e vivia em bando nas savanas e bordas das florestas, alimentando-se de folhas e brotos de árvores. Por medir , aproximadamente, seis metros e pesar cinco toneladas, esse animal não subia em árvores. Segundo datações realizadas pelos paleontólogos a preguiça-gigante viveu entre 1.800.000 e 11 mil anos e foi extinta por ser presa fácil para os caçadores ágeis, que habitavam a região naquela época.   Recentemente, no município de Itaituba, no Pará, foram encontrados fósseis de preguiças-gigantes de diferentes tamanhos, inclusive de uma recém-nascida.

Espinossauro





   O espinossauro (Spinosaurus aegipticus) era um carnívoro bípede. Há indícios de que ele se alimentava de grandes peixes e não só de dinossauros. Com seus 15 a 18 metros de comprimento e seis metros de altura, pesava de seis a nove toneladas, superando o tiranossauro rex que, segundo estudos, podia alcançar 13 metros e pesar aproximadamente seis toneladas. O nome espinossauro quer dizer lagarto espinhoso, por causa dos grandes espinhos, recoberto de pele, localizados no seu dorso. Acredita-se que esses espinhos eram coloridos para chamar atenção das fêmeas de sua espécie. Foram descobertos dentes e vértebras de espinossauros no norte do Brasil e, também, na ilha de Cajual, no Maranhão.



Mastodonte



   Mamífero parente dos atuais elefantes, o mastodonte (Masthodon angustidens) tinha, aproximadamente, sete toneladas e três metros de altura. Suas presas de marfim chegavam a medir cinco metros de comprimento. Era herbívoro e se alimentava de vegetação macia, como folhas e ramos. Assim como a preguiça-gigante, o mastodonte foi muito perseguido pelos primeiros habitantes da Amazônia, o que deve ter contribuído para a sua extinção, há, aproximadamente, 10 mil anos.


Fóssil de peixe ‘europeu’ é encontrado no interior da Bahia

 






     Pesquisadores brasileiros encontraram no interior da Bahia fóssil de um tipo de peixe pré-histórico nativo da Europa, que nunca tinha sido encontrado na América do Sul. A espécie inédita foi descrita em um estudo publicado em maio pela revista científica “PLoS One”.
   Esse animal já extinto viveu há cerca de 120 milhões de anos, quando os dinossauros dominavam a Terra e a geografia do planeta era completamente diferente. A Pangeia, continente único que existiu até 200 milhões de anos atrás, já tinha se dividido em norte e sul, e a América e a África estavam em processo de separação.
   Nesse tempo, onde hoje fica o sertão da Bahia, havia um lago salgado, uma faixa de mar que entrava para o continente. Foi no município de Tucano, a 270 km de Salvador, que o fóssil desse peixe foi encontrado.
   O fóssil já havia sido coletado na década de 1960 e mencionado em trabalhos mais antigo, mas ninguém tinha descrito a nova espécie em uma revista científica ainda – a publicação de um trabalho como esse é necessária para que a existência de uma espécie seja aceita.